5 perguntas frequentes sobre lesão do joelho (LCA)

A lesão e reconstrução cirúrgica do LCA é o que mais presencio nos meu dia a dia, e algumas perguntas são feitas com frequência. Vou mostrar as 5 principais dúvidas que ouço na clínica.

1) Ruptura do LCA é sempre cirúrgica?

Geralmente é, porém existem exceções: Os casos de Rupturas em pessoas mais idosas não praticantes de esportes ou modalidades esportivas;

Rupturas associadas à degeneração do LCA concomitante a artrose do joelho;

Rupturas parciais sem instabilidade funcional;

2) Como é feita a cirurgia do LCA?

Atualmente a cirurgia é feita com artroscópio (microcâmera de vídeo), e conta com geralmente 2 “portais” (onde o artroscópio e os outros instrumentos serão inseridos) e uma incisão (corte) para retirada do enxerto.

Outras lesões associadas ao LCA (como sutura de menisco, por exemplo) podem exigir mais portais ou incisões.

3) Escolhendo bem os profissionais?

Onde muitos pacientes acabam errando. O que vejo com muita frequência é a excelente escolha dos cirurgiões, pelos pacientes, mas na hora de escolher um fisioterapeuta geralmente ficam com o mais perto de casa, o mais prático ou o mais barato.

Tem uma frase que eu sempre digo “não adianta operar com um especialista em cirurgia de joelho e fazer a reabilitação com um generalista. Escolha um fisioterapeuta referência para cuidar do seu joelho!"

4) Quando começar a fisioterapia?

De preferência antes mesmo de operar. Fazer fisioterapia pré-cirúrgica garante melhores resultados da reabilitação. Caso não seja possível realizar a fisioterapia pré-cirúrgica é recomendado que inicie entre 24h a 72h após o procedimento cirúrgico. Cada dia vale ouro na reabilitação.

5) Quando posso voltar ao esporte?

Geralmente com 9 meses de reabilitação o paciente já está apto a realizar os testes esportivos de alta, e passando neles é possível retornar com mais segurança ao esporte.

A estatística nos mostra que pacientes que não fazem os testes de alta ou voltam ao esporte antes dos 9 meses, tem chance de romper de novo, ou romper o outro lado em 33%, já aqueles que passam nos testes de alta com 9 meses, tem apenas 6% de nova lesão.

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